Consulta

Como se preparar melhor para uma consulta médica inicial

Olá!

Este artigo foi criado para ajudar você a se preparar melhor para uma consulta médica inicial. Aproveite as dicas e tire o máximo proveito de suas consultas.

Os motivos para procurar um médico são muitos: a prevenção, a busca de dicas para cuidar da saúde e melhorar a qualidade de vida, o diagnóstico de um novo problema de saúde, o início do tratamento de uma doença já diagnosticada, a busca por uma segunda opinião médica, a explicação de laudos e resultados de exames laboratoriais ou de imagem, o questionamento sobre prevenção de doenças específicas e a avaliação do risco de desenvolver uma doença genética presente na família, entre outros.

Independente do motivo, esteja preparado para a sua consulta com as dicas que separei abaixo, e que considero mais importantes.

  1. Defina bem o objetivo da consulta.

Se for preciso, anote em um papel ou no seu celular. É a sua queixa principal que guiará a entrevista médica e o restante da consulta. Ter o seu objetivo bem definido permite manter o foco. Mas isso não significa que você não possa discutir outros assuntos, sinta-se à vontade para anotar quantos objetivos considerar necessários.

  1. Leve os seus exames realizados anteriormente.

Para exames de sangue ou de laboratório, bastam os mais recentes. Para exames de imagem, o ideal é que leve todos, a não ser que você tenha vários desses exames com resultado normal. Nesse caso, basta levar o mais recente.

  1. Leve uma lista de todos os remédios que você usa regularmente, além de todos os que você precisou usar recentemente.

Essa lista é útil para evitar a prescrição de medicamentos que possam interagir com os que você já está usando. Como alguns sintomas podem ser desencadeados por remédios, inclua na lista todos os medicamentos usados recentemente, mesmo os que já foram interrompidos.

  1. Leve também uma lista das suas alergias e reações adversas à medicamentos.

É importante que suas alergias ou intolerâncias alimentares fiquem registradas em seu prontuário. Efeitos colaterais à medicamentos também devem ser relatados, pois remédios da mesma família farmacológica costumam dar efeitos colaterais semelhantes.

  1. Leve o seu histórico familiar.

Ter um histórico detalhado da saúde de seus familiares de primeiro grau, além de contribuir na elaboração do diagnóstico, ajuda a entender e definir quais exames preventivos são importantes no seu caso. Mesmo que não saiba tudo, se informe como puder. Quanto mais informações sobre a saúde da sua família, mais preciso será o seu diagnóstico e tratamento. Se algum familiar de primeiro grau já faleceu, é importante saber a causa.

O histórico familiar dos seus parentes de segundo grau também é importante quando suspeita-se de doença genética (que costuma afetar mais de um membro da mesma família). Neste caso, é importante saber o nome da doença e a idade em que ela se manifestou nos seus parentes.

  1. Se está buscando uma segunda opinião, leve todas as informações sobre as avaliações anteriores.

Todos os detalhes de diagnósticos, tratamentos propostos e respectivos resultados anteriores são importantes. Idealmente, essas informações só devem ser acessadas no fim da consulta, para que o(a) médico(a) que está realizando a segunda opinião forme sua hipótese diagnóstica de forma independente.

  1. Tire todas as suas dúvidas.

Inclusive as dúvidas que surgiram após pesquisas na internet ou em conversas com outras pessoas. Anote-as em um papel ou no seu celular para não esquecer de nada. Desta forma você sai da consulta mais informado(a) e não esquece de perguntar algo importante.

Espero que as dicas sejam úteis. Boa consulta.

Pedro Melo Barbosa, MD, PhD
Neurologista
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