No início de junho, depois de 18 anos, a FDA, agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, aprovou uma nova droga para tratar pacientes com Alzheimer. O fármaco é o primeiro desenvolvido para combater o declínio cognitivo relacionado à doença. Mas a comercialização do medicamento está condicionada a uma nova fase de testes, uma vez que um grupo de pesquisadores independentes ainda questiona sua real eficácia. Mas, mesmo com essa ressalva, a notícia denota uma luz no fim do túnel para uma patologia que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, acomete 35,6 milhões de pessoas no mundo.
Pesquisas para descobrir quais fatores contribuem para o desenvolvimento do Alzheimer e de outras demências já comprovaram que a hipertensão arterial tem usa parcela de responsabilidade na história. Além de bem estabelecida como principal causa do AVC, a hipertensão arterial patológica crônica multifatorial, que se caracteriza pela elevação persistente da pressão arterial – o que faz dela um atalho para doenças cardiovasculares.