A doença de Parkinson, condição neurológica degenerativa que afeta preferencialmente os idosos, acomete, por ano, cerca de 20 indivíduos a cada 100 mil. É uma das mais comuns doenças neurológicas e o número de pessoas acometidas deve aumentar ainda mais com o atual processo de envelhecimento da população.
Nos últimos anos, a ciência tem entendido como nunca que a doença de Parkinson vai muito além dos conhecidos sintomas motores classicamente associados à enfermidade, como tremor, rigidez e lentidão dos movimentos e instabilidade postural. Quando um indivíduo chega a apresentar esses sintomas motores, o cérebro, na verdade, já apresenta um estado avançado de alterações neuropatológicas. Alguns sintomas têm sido identificados vários anos antes dessa fase motora: redução do olfato, constipação e sintomas gástricos, disfagia, urgência urinária, disfunção sexual, transtornos do sono, depressão e outros transtornos neuropsiquiátricos.