O jeito de segurar a caneta pode mostrar se uma pessoa tem Alzheimer. A afirmação vem de uma pesquisa publicada na revista científica JMIR Formative Research. Para chegar a isso, os cientistas reuniram 92 idosos e pediram para que fizessem um desenho.
Os pesquisadores analisaram a pressão da caneta, as pausas durante o desenho, como os participantes seguravam a caneta e velocidade do desenho, e os resultados foram inseridos em um modelo de machine learning destinado a indicar um possível comprometimento cognitivo leve ou Alzheimer.
Segundo o artigo, os idosos com menor índice cognitivo mostraram maior variabilidade na velocidade de desenho e no jeito de segurar a caneta, além de pausar mais enquanto desenhavam. Os autores do estudo defendem que o teste pode ser usado em pessoas com sinais de alerta precoce para mostrar a possibilidade de progredir para um Alzheimer.