Há sete hábitos que diminuem o risco de demência em até 43%, mesmo para quem tem predisposição genética para o quadro: permanecer ativo; adotar uma alimentação saudável; evitar o sobrepeso; não fumar; manter a pressão arterial adequada; controlar o colesterol e a taxa de açúcar no sangue. As conclusões são do estudo Genetic Risk, Midlife Life’s Simple 7 and Incident Dementia in the Atherosclerosis Risk in Communities Study, realizado nos Estados Unidos, que acompanhou cerca de 11.500 pacientes por três décadas.
“O que eles mostraram nessa base de dados é que você tendo um bom score de estilo de vida, de hábitos, mesmo que você tenha um risco genético alto, você consegue atenuar em parte esse risco”, explica Orestes Vicente Forlenza, professor do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP. O estudo determinou cinco faixas de risco, avaliando como os hábitos influenciam em cada um.