“Quando eu fui diagnosticado, eu me perguntava muito: por que eu?”, conta Guto Pedreira que descobriu, há 8 anos, que tinha Parkinson. Ele tinha 46 anos, estava no auge da carreira profissional e transbordava competência executiva e emocional. No entanto, a partir daquele momento, a doença saltou aos olhos e ele se viu diante do desafio de lidar com essa nova condição para, então, seguir em frente.
A jornada da vida se transformou em algo bem diferente, cheia de medos e inseguranças, mas de descobertas também.
A disponibilidade de compartilhar a sua história e reunir pessoas que também sofrem com os sintomas da doença de Parkinson tinha como objetivo dar voz e ajudar a desconstruir as barreiras criadas por uma sociedade obcecada com a imagem. O resultado é o documentário Hoje não, a vida tem que seguir, que traz no título a vontade de não desistir.