O ácido ascórbico está sendo estudado por um provável potencial de evitar acúmulo de proteínas ao redor dos neurônios (células do sistema nervoso), prevenindo a formação de fibras que são consideradas a principal característica da doença de Alzheimer. Experimentos in vitro e análises computacionais realizadas no IFSC (Instituto de Física de São Carlos) da USP buscaram demonstrar física e quimicamente o mecanismo e explicá-lo.
“O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que afeta principalmente pessoas acima de 65 anos. Os principais sintomas são perda de memória e comprometimento cognitivo”, explicam ao Jornal da USP a pesquisadora Isabella Sampaio e o professor Valtencir Zucolott, coordenador do GNano (Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia) do IFSC, responsável pela pesquisa, cujos resultados são apresentados em artigo publicado na revista científica Biochimi.