Uma equipe internacional de cientistas descobriu que o Alzheimer se desenvolve de uma maneira bem diferente da que se pensava. Até agora, acreditava-se que a doença surgia em um ponto único do cérebro e ia evoluindo para outras partes, numa reação em cascata. Porém, os pesquisadores liderados pela equipe da Universidade de Cambridge (Inglaterra) descobriram que, já no início, a doença afeta diferentes partes do cérebro, que não necessariamente estão conectadas.
Os resultados do estudo, publicados na revista Science Advances, abrem portas que podem ajudar os especialistas a compreenderem melhor a demência e buscar formas de tratar o problema, que ainda não possui cura —os medicamentos atuais têm como objetivo adiar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.