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Há mais de 30 anos a professora Ruth Itzhaki junta evidencias de envolvimento de vírus na doença de Alzheimer, especialmente do vírus herpes comum, HSV-1.
Mas persuadir o mundo científico a levar a sério a ideia de que uma infecção viral tenha um papel importante em condições cerebrais degenerativas tem sido um desafio para Itzhaki e outros cientistas que seguem a sua linha de pensamento. Agora, porém, ela acha que a maré da opinião biomédica esta finalmente virando a favor deles.
“Muito mais observações estão vindo a tona”, afirmou Itzhaki, que trabalha no Instituo de Envelhecimento Populacional da Universidade Oxford. Ela destaca que 500 estudos usando abordagens diferentes reforçam a visão de que os vírus desempenham um papel na doença de Alzheimer.