Pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego, e do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos, identificaram uma nova droga capaz de prevenir, em roedores e macacos, o mecanismo cerebral que causa Alzheimer. Os resultados foram publicados nesta terça-feira (2) no jornal científico Journal of Experimental Medicine.
“A doença de Alzheimer é uma condição extraordinariamente complexa e multifacetada que tem, até agora, desafiado o tratamento eficaz, e mais ainda a prevenção”, diz, em comunicado, Steven L. Wagner, coautor da pesquisa. “Nossas descobertas sugerem uma terapia potencial que pode prevenir um dos elementos-chave da doença.”
As marcas patológicas relacionadas ao Alzheimer são as chamadas placas amilóides. Elas são nada mais que aglomerados de proteínas que se acumulam no cérebro, matando neurônios e causando comprometimento cognitivo progressivo, sintoma característico da demência.