Sobreviver a uma pandemia nem sempre é o fim da história. Alguns vírus podem ter efeitos para a saúde que se estendem por décadas, acabando por gerar uma série de doenças devastadoras.
Na década de 1960, epidemiologistas estudavam as expectativas de longo prazo dos sobreviventes da gripe espanhola de 1918, quando começaram a notar uma tendência incomum.
Os nascidos entre 1888 e 1924 – ou seja, pessoas que eram crianças ou jovens adultos na época da pandemia – pareciam apresentar propensão duas ou três vezes maior ao desenvolvimento de mal de Parkinson em algum momento das suas vidas que os nascidos em outras épocas.