Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Neurociências de Alicante, na Espanha, possibilitou visualizar pela primeira vez uma inflamação cerebral através de um novo método de exame de ressonância magnética. O estudo, publicado na revista Science Advances no dia 27 de maio, pode ser crucial para mudar o rumo da instrução e tratamento de doenças neurodegenerativas.
A inovação do exame está na forma não invasiva da ativação das micróglias e dos astrócitos, dois tipos de células cerebrais que estão na base das inflamações neurais (como Alzheimer, Parkinson e outras demências) e suas consequentes progressões.
Normalmente, para caracterizar especificamente essas inflamações, é usada a tomografia por emissão de pósitrons, mais conhecida como PET. Entretanto, o seu uso está associado à exposição à radiação ionizante, e portanto é limitado em populações vulneráveis e em estudos que requerem o uso do exame repetidamente ao longo dos anos.