Parkinson e Alzheimer: morar perto de áreas com natureza ajuda a retardar a progressão das doenças

Viver em uma área com fácil acesso a parques e rios parece retardar a progressão de doenças neurológicas devastadoras, como Alzheimer e Parkinson. Essa é a conclusão de um estudo publicado na revista científica JAMA Network Open, baseado em mais de uma década e meia de rastreamento do risco de doenças, entre quase 62 milhões de americanos com 65 anos ou mais.

“Pesquisas anteriores mostraram que ambientes naturais – como florestas, parques e rios – podem ajudar a reduzir o estresse e restaurar a atenção. Além disso, os ambientes naturais fornecem ambientes para atividades físicas e interações sociais e podem reduzir a exposição à poluição do ar, calor extremo e ruído do tráfego”, disse o principal autor Jochem Klompmaker, pesquisador de pós-doutorado na Escola de Saúde Pública T. H. Chan da Universidade Harvard.

Para chegar a essa conclusão, pesquisadores de Harvard analisaram internações hospitalares por Alzheimer, demência e Parkinson. Ao focar na internação hospitalar, a equipe não estava avaliando o risco inicial de desenvolver essas doenças, e sim o risco de progressão rápida das condições.

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