Pesquisa desenvolvida no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) aponta um novo caminho em direção à cura da doença de Parkinson. Os resultados foram divulgados na revista Molecular Neurobiology.
Como explicam os autores, a enfermidade é caracterizada pela morte precoce ou pela degeneração das células existentes na região da substância negra do cérebro, responsável pela produção do neurotransmissor dopamina. A ausência ou diminuição de dopamina afeta o sistema motor, causando tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita. Há também sintomas não motores, como alterações gastrointestinais, respiratórias e psiquiátricas, por exemplo. Não há cura, apenas controle dos sintomas.