Toxina botulínica ajuda a tratar rigidez muscular, sequela comum do AVC

O acidente vascular cerebral (AVC) é a segunda maior causa de morte no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ficando atrás da doença isquêmica cardíaca. O derrame cerebral ganha destaque neste 29 de outubro, Dia Mundial do AVC, e é provocado pelo rompimento ou obstrução de um vaso sanguíneo no cérebro. A ocorrência pode deixar algumas sequelas, entre elas a rigidez muscular, chamada pelos médicos de espasticidade. Para o tratamento, a toxina botulínica, popularmente conhecida como botox, é uma aliada junto a outros métodos.

A espasticidade decorre de uma lesão no sistema nervoso central e pode acometer qualquer parte do corpo. Pessoas que sofreram AVC, tiveram paralisia cerebral, ficaram paraplégicas ou convivem com esclerose múltipla, por exemplo, têm risco de apresentar a condição.

“Na espasticidade, tem um aumento do tônus muscular, geralmente de maneira anormal, que prejudica o movimento. A aplicação de toxina botulínica é usada para que haja redução do tônus muscular a fim de facilitar o movimento”, explica a neurologista Carla Moro, presidente do conselho fiscal e consultivo da​ Associação Brasil AVC (ABAVC​).

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